Sugestões para Catequese

Sugestões para Catequese
Paróquia São João Batista (Macaé/RJ)

sábado, 27 de agosto de 2011

Jornada Mundial da Juventude 2013 e a história do JMJ

Conheça o site oficial do JMJ:

http://www.jmjbrasil.com.br/jmj/

 

Rio de Janeiro sediará a próxima JMJ


Escrevemos há poucas semanas sobre a crise de valores, especialmente entre os jovens que anseiam viver princípios e valores que lhe assegurem efetivamente uma vida madura e com verdadeiro sentido humano. O estrondoso sucesso da Jornada Mundial da Juventude, na Espanha, este ano, confirmou que os jovens têm em Jesus Cristo a referência segura do caminho certo, pelo qual eles querem percorrer, mesmo no mundo de hoje tão cheio de ilusões.
Foram mais de dois milhões de jovens que participaram da missa com o papa Bento XVI, justamente numa Espanha secularizada, cujo governo socialista de Zapatero tem agido tão duramente em relação aos princípios cristãos ortodoxos. Mesmo assim, a presença de tantos jovens na praça, comprovou ao mundo que por passa, o papa atrai multidões, e continua sendo ouvida a sua mensagem, que é a do próprio Cristo.
O mais emocionante foi quando Bento XVI confirmou que a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) será realizada em 2013, na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Ele rezou para que Deus lhe dê saúde e forças para estar presente no evento, pois hoje conta com 84 anos, mas demonstrou na Espanha que está firme na missão de chefe da Igreja Católica. Os jovens que estiveram bem perto de Bento XVI, ficaram admirados com a sua humildade, e cada dia mais o papa vai conquistando o coração de muitos que viam nele apenas o homem da ortodoxia, ao tempo em que presidiu, como cardeal, a Congregação para a Doutrina da Fé. Bento XVI é um dos maiores intelectuais do mundo, como teólogo de primeiríssima linha, e vem transmitindo com clareza o sentido de ser Igreja e a mensagem do Evangelho, dando aos jovens o conteúdo de que tanto precisam, para viver uma vida digna e santa, em nossos dias.
Certamente será uma grande confraternização a visita do papa ao Rio de Janeiro, em 2013, onde se espera inclusive que o pontífice beatifique a Princesa Isabel, como deseja o Movimento que leva o seu nome, e que irá celebrar os 90 anos de seu falecimento, em novembro próximo.
A Princesa Isabel é nascida no Rio de Janeiro e tem uma vida exemplar, de grandes virtudes heróicas, chamada A Redentora do Brasil, por ter perdido o trono brasileiro, por libertar os escravos. Esperamos então que a visita do papa seja mais um momento de revigoramento da fé católica em nosso País, e que toque o coração de muitos jovens para aceitar Jesus Cristo como “caminho, verdade e vida”.

Prof. Dr. Valmor Bolan é Doutor em Sociologia. Conselheiro da OUI-IOHE, no Brasil. Membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP). Consultor da Presidência da Anh

Fonte: http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/102363/Rio-de-Janeiro-sediar-a-prxima-JMJ


A Cruz e o Ícone

História da Cruz da JMJ

A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.
Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.
“Hoje eu confio a vocês... o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)
 Papa Bento XVI continua o legado
O Papa Bento XVI, continuando o legado de seu predecessor, falou na cerimônia de entrega da Cruz e do Ícone da JMJ de um grupo de jovens alemães para uma delegação de jovens australianos no Domingo de Ramos de 2006. Então enfatizou porque o Ícone de Maria pertence à peregrinação da Cruz da JMJ.
“Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valoriza-la e medita-la em seu coração (cf. Lc 2,19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso “sim” ao Senhor ao viver “a obediência da fé”. Que ela possa ajudar-vos a permanecer fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus”.
Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo.
Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.
Você é convidado a fazer o mesmo!
Fonte:  www.vatican.va  e  www.wyd2008.org

São Paulo receberá Cruz e Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ

23 de agosto de 2011 / Publicado em Notícias



No próximo dia 18 de setembro, o Brasil recebe a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será no Rio de Janeiro em 2013, conforme anunciou oficialmente o papa Bento XVI ao encerrar domingo a Jornada em Madri.
A Cruz será recebida pela Arquidiocese de São Paulo de onde partirá em peregrinação para as 274 dioceses do país ao longo dos dois anos de preparação do maior evento católico para jovens do mundo.
A Comissão da Arquidiocese de São Paulo, organizadora do evento, preparou uma grande festa para acolher a Cruz, que chegará às 16h ao Campo de Marte, em São Paulo. Uma missa será celebrada às 16h30, seguida de show.
De acordo com a Comissão, o objetivo da festa é celebrar a chegada da Cruz no Brasil e provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da JMJ e do roteiro de peregrinação da Cruz preparado para o período de 2011 a 2013.
Um grande show católico reunirá vários cantores ao longo de todo o dia 18 de setembro, a partir das 9h, no Campo de Marte, aguardando a chegada da Cruz, que ficará no Estado de São Paulo até 31 de outubro, seguindo para Belo Horizonte (MG), onde chegará no dia 19 de novembro para a peregrinação nas diocese do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo).
Neste Regional, a Cruz ficará durante o mês de novembro. A última parada da Cruz antes de ir para o Rio de Janeiro será no Vale do Paraíba, em março de 2013.

Fonte: radiovaticana.org
O tema da JMJ 2013 é:
"Ide e fazei discípulos todos os povos".

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Resumo do Documento Final da V Conferência de Aparecida

CELAM
Canção Nova Notícias, Aparecida (SP)

Renan Félix / Canção Nova
Bispos relêem o texto do Documento Final, que deve ser apresentado ao Papa Bento XVI dia 11 de junho
Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe
Aparecida – Brasil

Aparecida, 30/5/2007

1. Os bispos, reunidos na V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, querem impulsionar, com o acontecimento celebrado junto a Nossa Senhora Aparecida no espírito de um novo Pentecostes e com o documento final que resume as conclusões de seu diálogo, uma renovação da ação da Igreja. Todos os seus membros estão chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, para que nossos povos tenham vida Nele. No caminho aberto pelo Concilio Vaticano II e em continuidade criativa com as Conferências anteriores do Rio de Janeiro, 1955; Medellín, 1968; Puebla, 1979 e Santo Domingo, 1992, refletiram sobre o tema Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nossos povos Nele tenham vida. Eu sou o Caminho a verdade e a Vida (Jo 14,6), e procuraram traçar em comunhão linhas comuns para prosseguir a nova evangelização em nível regional.


2. Eles expressam junto com o Papa Bento XVI que o patrimônio mais valioso da cultura de nossos povos é ‘a fé em Deus amor’. Reconhecem com humildade as luzes e as sombras que há na vida cristã e na ação eclesial. Querem iniciar uma nova etapa pastoral nas atuais circunstâncias históricas, marcada por um forte ardor apostólico e um maior compromisso missionário para propor o evangelho de Cristo como caminho à verdadeira vida que Deus oferece aos homens. Em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens, assumem ‘a grande tarefa de custodiar e alimentar a fé do Povo de Deus, e recordar também aos fiéis deste continente que em virtude do seu batismo estão chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo’ (Bento XVI, discurso inaugural,3). Eles se propuseram a renovar as comunidades eclesiais e as estruturas pastorais para encontrar as mediações da transmissão da fé em Cristo como fonte de uma vida plena e digna para todos, para que a fé, a esperança e o amor renovem a existência das pessoas e transformem as culturas dos povos.


3. Neste contexto e com esse espírito, oferecem suas conclusões abertas no Documento Final. O texto tem três grandes partes que seguem o método de reflexão teológico-pastoral ‘ver, julgar, agir’. Assim, olha-se a realidade com os olhos iluminados pela fé e um coração cheio de amor, proclama com alegria o Evangelho de Jesus Cristo para iluminar a meta e o caminho da vida humana, e busca, mediante um discernimento comunitário aberto ao sopro do Espírito Santo, linhas comuns de uma ação realmente missionária, que ponha todo o Povo de Deus num estado permanente de missão. Esse esquema tripartite está alinhavado por um fio condutor em torno à vida, em especial a vida em Cristo, e está tecido transversalmente pelas palavras de Jesus, o Bom Pastor: ‘Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).


4. A primeira parte se intitula A vida de nossos povos. Ai se considera, brevemente, o sujeito que olha a realidade e que bem diz a Deus por todos os dons recebidos, em especial, pela graça, a fé que o fez seguidor de Jesus e pela alegria de participar da missão eclesial. Esse primeiro capítulo, que tem o tom de um hino de louvor e ação de graças, denomina-se Os discípulos missionários. Imediatamente segue o capítulo segundo, o maior desta parte, intitulado Olhar dos discípulos missionários sobre a realidade. Como um olhar teologal e pastoral, considera, com acuidade, as grandes mudanças que estão sucedendo em nosso continente e no mundo, e que interpelam a evangelização. Analisam-se vários processos históricos complexos e em curso nos níveis sócio-cultural, econômico, sócio-político, étnico e ecológico, e se discernem grandes desafios como a globalização, a injustiça estrutural, a crise na transmissão da fé e outros. Aí se postulam muitas realidades que afetam a vida cotidiana de nossos povos. Nesse contexto, considera a difícil situação de nossa Igreja nesta hora de desafios, fazendo um balanço de sinais positivos e negativos.


5. A segunda parte, a partir do olhar sobre o hoje da América Latina e o Caribe, entra no núcleo do tema. Seu título é A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários. Indica a beleza da fé em Jesus Cristo como fonte de vida para os homens e as mulheres que se unem a Ele e percorrem o caminho do discipulado missionário. Aqui, tomando como eixo a vida que Cristo nos trouxe, são tratadas, em quatro capítulos sucessivos, grandes dimensões inter-relacionadas que concernem aos cristãos como discípulos missionários de Jesus Cristo. A alegria de ser chamado para anunciar o evangelho com todas as suas repercussões como ‘Boa notícia’ na pessoa e na sociedade (cap 3); a vocação à santidade que recebemos os que seguimos a Jesus ao ser configurados com Ele e animados pelo Espírito Santo (cap 4); a comunhão de todo o Povo de Deus e de todos no Povo de Deus, contemplando a partir da perspectiva de discípula e missionária os distintos membros da Igreja com suas vocações específicas, e o diálogo ecumênico, o vínculo com o judaísmo e o diálogo inter-religioso (cap 5); finalmente, se aborda um itinerário para os discípulos missionários que considera a riqueza espiritual da piedade popular católica, uma espiritualidade trinitária, cristocêntrica e Mariana de estilo comunitário e missionário, e variados processos formativos, com seus critérios e seus lugares segundo os diversos fieis cristãos, prestando especial atenção à iniciação crista, à catequese permanente e à formação pastoral (cap 6). Aqui se encontra uma das novidades do documento que busca revitalizar a vida dos batizados para que permaneçam e caminhem no seguimento de Jesus.

6. A terceira parte entra plenamente na missão atual da Igreja Latino-americana e Caribenha. Conforme o tema, está formulada com o título A vida de Jesus Cristo para nossos povos. Sem perder o discernimento da realidade nem os fundamentos teológicos, aqui se consideram as principais ações pastorais com um dinamismo missionário. Num núcleo decisivo do documento, se apresenta a missão dos discípulos missionários a serviço da vida plena, considerando a vida nova que Cristo nos comunica no discipulado e nos chama a comunicar na missão, porque o discipulado e a missão são como as duas faces de uma mesma moeda. Aqui se desenvolve uma grande opção da Conferência: converter a Igreja em uma comunidade mais missionária. Com este fim, se fomenta a conversão pastoral e a renovação missionária das Igrejas Particulares, das comunidades eclesiais e dos organismos pastorais. Aqui se impulsiona uma missão continental que teria por agentes as dioceses e os episcopados (cap. 7). Na seqüência, se analisam alguns âmbitos e algumas prioridades que se quer impulsionar na missão dos discípulos entre nossos povos na aurora do terceiro milênio. Em O Reino de Deus e a promoção da dignidade humana se confirma a opção preferencial pelos pobres e excluídos que se remete a Medellin, a partir do fato de que, em Cristo, Deus se fez pobre para enriquecer-nos com sua pobreza, se reconhecem novos rostos dos pobres (por exemplo, os desempregados, migrantes, abandonados, enfermos e outros) e se promove a justiça e a solidariedade internacional (cap 8). Sob o título Família, pessoas e vida, a partir do anúncio da Boa Nova da dignidade infinita de todo ser humano, criado à imagem de Deus e recriado como filho de Deus, se promove uma cultura do amor no matrimônio e na família, e uma cultura do respeito à vida na sociedade; ao mesmo tempo, deseja-se acompanhar pastoralmente as pessoas em suas diferentes condições de criança, jovens e idosos, de mulheres e homens, e se fomenta o cuidado do meio ambiente como casa comum (cap 9). No último capítulo, intitulado Nossos povos e a cultura, continuando e atualizando as opções de Puebla e de Santo Domingo pela evangelização da cultura e a evangelização inculturada, tratam-se os desafios pastorais da educação e a comunicação, os novos areópagos e os centros de decisão, a pastoral das grandes cidades, a presença dos cristãos na vida publica, especialmente o compromisso político dos leigos por uma cidadania plena na sociedade democrática, a solidariedade com os povos indígenas e afrodescendentes, e uma ação evangelizadora que aponte caminhos de reconciliação, fraternidade e integração entre nossos povos, para formar uma comunidade regional de nações na América Latina e no Caribe (cap 10).


7. Com um tom evangélico e pastoral, uma linguagem direta e propositiva, um espírito interpelante e alentador, um entusiasmo missionário e esperançado, uma busca criativa e realista, o Documento quer renovar em todos os membros da Igreja, convocados a ser discípulos missionários de Cristo, ‘a doce e confortadora alegria de evangelizar’ (EN 80). Remando os barcos e lançando as redes mar a dentro, deseja comunicar o amor do Pai que está no céu e a alegria de ser cristãos a todos os batizados e batizadas, para que proclamem com audácia Jesus Cristo a serviço de uma vida em plenitude para nossos povos. Com as palavras dos discípulos de Emaús e com a oração do Papa em seu discurso inaugural, o Documento conclui com uma prece dirigida a Jesus Cristo: ‘Fica conosco porque é tarde e o dia declina’ (Lc 24,29).

8. Com todos os membros do Povo de Deus que peregrina pela América Latina e Caribe, os discípulos missionários encontram a ternura do amor de Deus refletida no rosto da Virgem Maria. Nossa Mãe querida, a partir do Santuário de Guadalupe, faz sentir a seus filhos pequeninos, que estão sob seu manto, e a partir daqui, em Aparecida, nos convida a deixar as redes para aproximar a todos de seu Filho, Jesus, porque Ele é ‘o Caminho, a Verdade e a Vida’(Jo 14,6), só Ele tem ‘palavras de vida eterna’ (Jo 6,68), e Ele veio para que todos ‘tenham vida e a tenham em abundância’ (Jo 10,10).
Tags: V Conferência CELAM evangelização Documento Final

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=233411

Falecimento de Dom Clemente Isnard



Por volta das 18h00 de hoje, dia 24 de agosto de 2011, o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB, Bispo Emérito de Nova Friburgo e monge do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, entregou sua alma a Deus aos 94 anos de idade, 74 de profissão monástica, 68 de ordenação sacerdotal e 51 de episcopado. Estava em Recife, hospedado na residência de seu amigo, Padre José Romero Rodrigues de Freitas, quando inesperadamente veio a falecer. Tendo pedido para ser sepultado onde viesse a morrer, será inumado no claustro do Mosteiro de Olinda amanhã, dia 25, ao final da tarde.

Na esperança do Cristo Ressuscitado e entristecidos pela separação deste nosso pai e irmão muito querido, recomendamos sua alma aos sufrágios dos Irmãos e Irmãs de nossa Congregação.
O Prior-Administrador e a Comunidade do Mosteiro de São Bento do Rio de JaneIRO.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=283211

domingo, 21 de agosto de 2011

Chá da tarde com a Catequese



Ontem, dia 20 de Julho de 2011, tivemos em nossa paróquia o Chá da Tarde para e com a Catequese....
Este evento contou com o apoio de muitas pessoas, principalmente, catequizandos, catequistas, pais, responsáveis, amigos colaboradores e nosso Padre Gleison!

Os objeivos deste chá foram:
  • Socializar os participantes (catequizandos, familiares, amigos e catequistas) da Catequese numa tarde festiva;
  • Renda em prol da Catequese;
Os catequistas se reuniram e planejaram o chá com o incentivo de Padre Gleison que o tempo todo acreditou no potencial da equipe e não faltaram os incentivos!

O chá foi um sucesso!

A Perseverança de Sábado se responsabilizou pelo CHOCOLATE QUENTE, a receita é segredo...


Todos os preparativos foram feitos com muito amor e carinho!





Os convidados puderam se servir e escolher entre:

Bebidas:

refrigerantes;
sucos;
café;
chocolate e
variedades de chá.

E os deliciosos "quitutes":

variedades de bolo;
canjica;
arroz doce,
pão;
frios;
patês;
torradinhas e
variedades de biscoitos doces e salgados.



Nossos agradecimentos a todos que colaboraram, participaram do nosso chá, Deus abençoe a todos e que possamos ter o nosso II Chá da Tarde com a Catequese!

A CATEQUESE AGRADECE!



Encerramos com uma Ave-Maria!


domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais: Paróquia Santo Antônio (Macaé/RJ)



Dia dos Pais (no Brasil) ou Dia do Pai (em Portugal) tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Países que celebram em outras datas:
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Pais

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Vocação de Pierre...



Pierre é um pássaro.


Ele vive na “Floresta das Vocações”.


Nesta floresta, cada pássaro, inseto ou animal tem uma vocação específica.


E desde muito cedo eles descobrem qual é a sua vocação específica.


Porém Pierre, já é um pássaro jovem, e segundo ele, ainda não conseguiu descobrir qual é a sua vocação específica.


- Vovô Pardal, tenho observado os meus amigos, e percebi que cada um deles já descobriu qual é a sua vocação!


Veja o Canário Zé, o mês que vem ele vai se casar com a andorinha Teté!


E o João-de-Barro, é um arquiteto perfeito, veja só as lindas casas que ele projeta e constrói!


E eu? Qual é a minha vocação?


- Querido netinho Pierre. . . Infelizmente eu não posso lhe dizer qual é a sua vocação! Cabe a você descobrir sozinho!


A única coisa que posso fazer por você é apontar caminhos!


Mas tenha certeza de uma coisa Pierre: a sua vocação se encontra no seu coração.


. . Após conversar com seu avô, Pierre saiu um pouco feliz, pois seu avô lhe havia dito que ele também possuía uma vocação!


Mas também saiu com mais dúvidas ainda: se todos tinham uma vocação, qual era a sua???


Todas as manhãs Pierre gostava de cantarolar em uma pitangueira que ficava em frente a um antigo asilo, próximo da “Floresta das Vocações”.


E para os velhinhos daquele asilo o canto de Pierre simbolizava vida, esperança, amor. . .


Mas um dia Pierre cansou de cantarolar. . .


Os velhinhos daquele asilo começaram a se entristecer e conseqüentemente ficaram doentes.


- Pierre, meu neto querido, porque você não está cantando mais?


- Sabe o que é vovô? Eu desanimei. . . Para que cantar se eu não sei qual é a minha vocação?


- Você se lembra do dia em que eu lhe disse que eu poderia apontar caminhos para que você pudesse por si mesmo descobrir qual era a sua vocação?


- Sim, me lembro! - Pois bem, este momento chegou!


O avô de Pierre o conduziu até a pintagueira que ficava em frente ao asilo, onde todas as manhãs Pierre cantarolava.


- Olhe para estes velhinhos Pierre! Como você os vê?


- Eles estão muito tristes vovô!


- Além de estarem tristes, eles também estão doentes!


- Mas porque vovô?


- Por um simples motivo meu neto querido! Você era o motivo da alegria desta pessoas!


Quando você cantava estes velhinhos tinham vida, esperança. . .


Você era sinal de que Deus não os havia abandonado!


Eles acreditavam na vida, porque você era sinal de vida para eles. . .


- Puxa vovô! Então está é a minha vocação!!!


Levar vida, alegria e esperança para as outras pessoas!!!


A partir daquele dia Pierre se tornou o pássaro mais feliz da “Floresta das Vocações”.


- Vovô, muito obrigado por me indicar o caminho!


- Cada um de nós Pierre, já nasce com uma vocação gravada em nosso coração!


Mas temos a liberdade de dizer: sim ou não a ela!


Mas para que possamos dizer sim ou não é necessário passarmos por várias etapas de amadurecimento: medo, questionamentos, desafios, visão da realidade.


. . E hoje você só é feliz porque pode dizer um sim maduro a sua vocação!


Flávio Sobreiro da Costa

 

VOCAÇÕES - Planejamento do Encontro


Acolhida: acolher os catequizandos de modo bem alegre, e fazer um bate-papo rápido sobre as férias. Oração Inicial livre.


Motivação (ver):
- Recortar vários "pés" e fazer um caminho até um cartaz como uma interrogação.
- Perguntar às crianças, o que elas acham que isto representa.
- Perguntá-los o que pensam quando ouvem a palavra VOCAÇÃO.
- Depois, o catequista apresenta uma caixa e explica que Jesus pediu uma missão muito especial (saber sobre as vocações) e que enviou nesta caixa tudo o que temos que falar no encontro (colocar dentro da caixa figuras, objetos ou textos que ilustrem as diferente vocações).
- Contar a historinha da Vocação de Pierre. Você pode encontrá-la no blog da Cris, o Jardim da Fé, através deste link: http://jardimdafe.blogspot.com/2011/07/vocacao-de-pierre.html


Colocação do tema (julgar):
Leitura Bíblica: 1 Cor 12,4-11 e Jo 15, 1-8


- Falar que a vocação é um chamado que Deus faz a todos nós. Explicar os tipos de vocações:
  * Vocação à vida
  * Vocação sacerdotal
  * Vocação cristã
  * Vocação laical
  * Vocação à vida consagrada


- Perguntá-los se conhecem exemplos de vocacionados.
- Falar que a vocação não é um sentimento, não é escolhida e não é o desempenho de uma profissão; e não, também, uma predestinação.
- A vocação é uma resposta às perguntas: o que vou fazer da minha vida? A quem vou entregá-la?
- É uma decisão livre e corajosa, que envolve a totalidade da pessoa.
 
Envio abaixo uma sugestão de como trabalhar o encontro sobre Vocações:


 1 - Falar da vocação como um chamado e relacionar esse chamado com vários personagens bíblicos Abraão, Moisés, os profetas, João Batista ...


2 - Vocação é o encontro de duas liberdades: a de Deus que chama e ao Homem que responde.
3-  Falar dos tipos de vocação e salientar que a vocação natural do ser humano é a da santidade.
4-  A vocação é um caminho de felicidade diferente para cada um.
5-  Incentivar a participação das crianças perguntando se eles já pensaram em qual vocação poderia ser a deles, qual os atrai mais.
6-  Fazer um nexo entre vocação sacerdotal e o Dia do Padre que é celebrado no dia 4 de agosto. A vocação matrimonial e familiar com o Dia dos Pais . E a vocação laical com o dia do Catequista que será no fim do mês.
7-  Fazer a distinção entre Vocação e Profissão:
     
       Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:


Profissão


1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida
3. pode ser trocada
4. é exercida em determinadas horas
5. tem remuneração
6. tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver
8. na profissão eu faço


Vocação

1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. é para sempre
4. é vivida 24 horas por dia
5. não tem remuneração ou salário
6. não tem aposentadoria
7. vive da providência divina
8. na vocação eu vivo


    A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.
Ação (agir transformador):
- Perguntar aos catequizandos: Qual a razão da diversidade de vocações na Igreja? Vocês já pensaram em seguir alguma vocação?


Celebração: Dinâmica ( à escolha de vocês)


Oração Final e oração do mês: Oração das Vocações

domingo, 7 de agosto de 2011

Livro de Zilda Arns:Pastoral da Criança

Livro de Zilda Arns conta como foi criada a rede Pastoral da Criança; leia trecho
da Livraria da Folha

Divulgação
Em livro de 2003, Zilda Arns como foi a criação da Pastoral da Criança
Em livro de 2003, Zilda Arns como foi a criação da Pastoral da Criança

A médica Zilda Arns, morta no terremoto ocorrido no Haiti nesta semana, foi responsável por criar a Pastoral da Criança, em 1983.
No livro "Depoimentos Brasileiros: Zilda Arns Neumann" (Editora Leitura, 2003), ela conta como a entidade foi construída e como chegou aos 218 mil voluntários que trabalhavam para a rede, até a publicação da obra.
Presente, até então, em 3.616 municípios, a Pastoral da Criança acompanhava cerca de 1,6 mi de crianças e 79,5 mil gestantes e conseguiu reduzir a mortalidade infantil a níveis impressionantes nos locais onde atua.
Confira abaixo um trecho extraído do livro.
*
A Pastoral da Criança
Esta é uma história de muito amor, garra, ações concretas, dificuldades e esperanças. Uma missão de fé e vida. Tudo começou em 1982, numa reunião sobre a paz mundial, da Organização das Nações Unidas (ONU). O então diretor executivo do Unicef, Sr. James Grant, convenceu meu irmão, Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo de São Paulo naquela época, de que a Igreja poderia ajudar a salvar a vida de milhares de crianças que morriam pela desidratação, se ensinasse às mães a preparar o soro oral.
Voltando ao Brasil, Dom Paulo me telefonou falando sobre essa ideia e perguntou-me se eu aceitaria pensar em como isso poderia se tornar realidade. Eu lhe falei de outras ações e da prevenção da diarreia. Eu era viúva há cinco anos, meus cinco filhos já estavam crescidos, Rubens e Nelson estavam na Universidade e Sílvia, a mais nova, tinha 10 anos.
Tínhamos o hábito de fazer vitamina todas as noites, os cinco filhos à minha volta, na cozinha; procurava estar ao lado deles em todos os momentos possíveis. Aquela noite, que sucedeu ao telefone de Dom Paulo, foi muito especial. Lembro-me do que lhes disse: "Hoje, a mãe vai fazer um café preto para não ter sono, para refletir e elaborar um plano sobre como a Igreja poderá salvar milhões de crianças do mundo, com trabalho feito na comunidade." Mostraram-se interessados e foram dormir. Eu me concentrei. Estava sentada na mesa da copa e rezei para o Espírito Santo me inspirar. Pensava em como começar um trabalho para atender tanta gente. Esse trabalho feito pela Igreja deveria ser altamente replicável, barato, atraente e impulsionado pelo amor fraterno.
Busquei as lembranças de minha experiência em Forquilhinha, onde minha mãe, Helena, era agente comunitária. Refleti também sobre a minha experiência como pediatra no Hospital de Crianças Cezar Pernetta, como médica e depois diretora de postos de saúde das periferias de Curitiba e mais tarde de toda a assistência Materno-Infantil no Estado. Qual a metodologia a ser adotada para fazer com que cada mãe aprendesse coisas simples, que prevenissem a morte e fossem importantes para o desenvolvimento de seus filhos?
As ações básicas de saúde e nutrição, eu as tinha todas na cabeça, mas como fazer para que chegassem às famílias pobres? Sendo um trabalho da Igreja, deveria ter um verdadeiro espírito missionário, de amor ardente que não espera, mas que vai ao encontro daqueles que mais precisam. Eu conhecera bem, nesses 27 anos de dedicação profissional, os problemas das ovelhas sem pastor, as mais desgarradas - a exclusão social.
A multiplicação dos pães
Surgiu-me a ideia de seguir a metodologia que Jesus aplicou no episódio do milagre da multiplicação de cinco pães e dois peixes, que saciaram a fome de 5 mil homens, como narra o Evangelho de São João. Os discípulos disseram ao Mestre Jesus Cristo: "É melhor que o povo se vá, porque está chegando a noite e estão com fome". Ele disse: "Daí-lhes vós mesmos de comer". "Como?" Só tinham dois peixes e cinco pães. O Mestre mandou que o povo se organizasse em comunidades de 50 ou 100 pessoas sobre a relva verde. E pediu que os discípulos trouxessem o que tinham. Jesus abençoou os cinco pães e os dois peixes e mandou distribuí-los entre o povo; depois, mandou verificar se todos estavam satisfeitos, e ainda sobraram 12 cestos de restos de comida. (Jo 6, 1-15)
Adaptei essa metodologia do milagre ao projeto, ao organizar as comunidades e identificar líderes que, capacitados e com o espírito de fraternidade cristã, multiplicavam o saber e a generosidade nas famílias vizinhas. "Daí-vos vós mesmos de comer", não esperem sempre pelos outros, pelo governo. Muitos problemas poderiam ser resolvidos pelas próprias mães. Mas eu me questionava, ainda: "Como líderes analfabetos poderiam salvar vidas, tendo o Sistema de Saúde como referência?" Quantas doenças poderiam ser prevenidas pela informação e pelo apoio fraterno de líderes comunitários! Tinha certeza de que não existia nada que promovesse mais a inclusão social do que a democratização do saber e da solidariedade. Eu havia atendido, como pediatra, tantas mães analfabetas e elas aprendiam a cuidar de seus filhos. Perguntava-me: "Como líderes analfabetos poderiam ser estimulados a multiplicar o saber?" Tinha certeza de que, com a graça de Deus, a gente se disporia a achar os caminhos. As lideranças, num processo de evangelização e de promoção continuada, seriam abençoadas e fariam o milagre da multiplicação do saber e da própria solidariedade humana.
Tinha certeza de que reduziria a mortalidade infantil, a desnutrição e a violência familiar com a educação das mães e das familias. Lembrava-me de que, quando atendia no ambulatório do Hospital César Pernetta, as mães diziam: "A senhora explica bem". Sentia seus olhos e ouvidos atentos e emocionados, porque, quase sempre, era a primeira vez que alguém lhes ensinava a cuidar dos filhos.
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A Pastoral, hoje
Esse trabalho fantástico é realizado em todo o Brasil, voluntariamente, por milhares de pessoas; mais de 218 mil voluntários engajados nessa rede de solidariedade humana que une Fé e Vida. São as líderes e os líderes comunitários, as equipes de coordenação dos Estados, dioceses, áreas e paróquias, que estão mudando a cara do nosso Brasil. A essa história de sucesso foram sendo incorporadas novas e importantes ações complementares, como: Geração de Renda, Alfabetização de Jovens e Adultos, Brinquedotecas Comunitárias, Segurança Alimentar, Saúde Mental Comunitária, Odontologia para Bebês e Controle Social das Políticas Públicas por intermédio de conselhos.
Essa grande rede de solidariedade humana se expandiu por todo o Brasil e hoje se encontra presente em 3.616 municípios, acompanhando cerca de 79 mil e 500 gestantes e mais de 1 milhão e 630 mil crianças e 1 milhão e 200 mil famílias pobres. A média nacional é de 12 crianças por líder; mais de 90% dos líderes comunitários são mulheres e pobres.
Os pontos-chave do sucesso da Pastoral da Criança estão, principalmente, na motivação constante para a mística da fraternidade; na fidelidade aos seus objetivos; no sistema de capacitação continuada de seus agentes; nos materiais educativos; na participação das mulheres; na atuação dos milhares de líderes comunitários como agentes de transformação social; além de mais de 7 mil equipes de coordenação, capacitação e acompanhamento que atuam nas microrregiões do País, nas dioceses, para garantir a qualidade das ações.
Três instrumentos básicos são utilizados nas comunidades para multiplicar o saber e a solidariedade humana entre as famílias: 1º) visita domiciliar mensal às famílias pobres; 2º) o Dia do Peso, que é celebrado, mensalmente, em mais de 32 mil comunidades; 3º) a reunião mensal de líderes para a análise dos indicadores de impacto e estudo de estratégias para superar as dificuldades. O custo financeiro da Pastoral da Criança é de menos de meio dólar por criança ao mês.
Há muitos anos, o Ministério da Saúde é o principal financiador da Pastoral da Criança, com cerca de 70% das verbas. O Ministério da Educação colabora com o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos. A Rede Globo de Televisão e o Unicef, por intermédio do programa Criança Esperança, são os maiores parceiros não-governamentais da Pastoral da Criança. A Igreja é responsável pelo apoio logístico e pela mobilização da rede de voluntários. Empresas e doadores estão crescendo nessa ajuda à Pastoral da Criança.
Quando iniciei a Pastoral da Criança, em 1983, sabia que se tratava de um grande desafio: no Brasil, um país do tamanho de um continente, com 8.511.864 km² de extensão e, na época, com cerca de 150 milhões de habitantes, mais da metade da população vivia em nível de pobreza e boa parte, na miséria absoluta. Frequentes migrações internas, concentração de riqueza, dívidas externa e interna ampliavam a desordem social e política. Mas toda essa problemática convivia com o sonho partilhado por muitos de ver a transformação acontecer. Hoje, 20 anos depois, mais de 218 mil brasileiros sonham juntos e estão mudando a situação de milhares de famílias e crianças em todo o Brasil.
A Pastoral da Criança do Brasil é apontada como uma das mais importantes organizações comunitárias, em todo o mundo, a trabalhar nas áreas de saúde, nutrição, educação e cidadania da criança, desde o ventre materno até os 6 anos de vida, e de prevenção da violência no ambiente familiar, envolvendo necessariamente as famílias e comunidades. Nas comunidades em que está organizada, a mortalidade infantil chega a ser inferior à metade da média nacional. Segundo dados recentes do IBGE, para cada mil crianças nascidas vivas no Brasil, 29,6 morrem antes de completar um ano. Em 2002, nas comunidades com Pastoral da Criança, esse índice foi menor do que 14 mortes em cada mil crianças nascidas vivas.
De maneira sistemática e organizada, desenvolvendo a solidariedade humana e a multiplicação do saber, as comunidades são capazes de se tornar agentes de sua própria transformação. É desta maneira, formando redes de solidariedade humana e procurando somar esforços, que tem conseguido a inclusão social.
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"Zilda Arns Neumann"
Autor: Zilda Arns Neumann
Editora: Leitura
Páginas: 152
Quanto: R$ 28,00
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u679943.shtml

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